O Governo do Estado do Ceará tem investido fortemente em políticas habitacionais para reduzir o déficit habitacional presente em todo o estado. Nesta última quinta feira (26) o Governador Cid Gomes assinou junto a Caixa Econômica Federal o CPAC (Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento) no valor de R$120,4 milhões, com isso é possível garantir a construção de aproximadamente 22.721 unidades habitacionais em todo o Ceará através de parceria com o Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.

As casas e apartamentos serão construídas com recursos do Governo Federal e Estadual e tem como objetivo reduzir o déficit por moradias, principalmente nas famílias com renda de até três salários mínimos. As famílias que forem beneficiadas devem pagar a Caixa Econômica Federal, parcelas de acordo com a sua renda, durante 120 meses (10 anos), o valor restante será subsidiado com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Aproximadamente 10.474 mil moradias já começaram a ser construídas a partir da data da assinatura, já que no mesmo momento da assinatura do CPAC foi assinado também a ordem de serviço para a construção de mais seis mil casas e outras três mil unidades no município de Fortaleza e Caucaia.
Para a viabilização da construção das 22.721 casas e apartamentos terá o investimento de R$ 1,05 bilhão do Governo Federal com os recursos do programa Minha Casa, Minha Vida. Os outros R$120 milhões serão por parte do Governo Estadual. Dessa forma o estado espera reduzir drasticamente o déficit habitacional nos municípios.
Os imóveis serão construídos em Fortaleza (12.406), Crateús (1.095), Maracanaú (272), Canindé (495), Crato (1.578), Maranguape (274), Caucaia (2.656), Aracaú (500), Barbalha (400), Granja (500), Quixeramobim (600), Russas (420), Limoeiro do Norte (625), Aracati (200) e Itapipoca (750).
Os imóveis devem ser destinados as famílias com renda de até R$ 1,6 mil, por mês essas famílias devem pagar prestações entre R$25,00 e no máximo R$80,00 pois a prestação deverá ser equivalente a cinco por cento do seu rendimento, o valor restante será pago com os recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, podendo este atingir até 96% do valor dos imóveis.
Devem ter prioridade as famílias que moram em áreas de risco ou que são consideradas de vulnerabilidade social. Além disso parte das moradias será destinada a idosos e deficientes, com casas e apartamentos adaptados.
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