A capital paulista ganhará 3.683 moradias populares na região central da cidade, as habitações serão construídas por meio de Parceira Público-Privada (PPP).
Nesta segunda-feira (23) o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, autorizou a Secretária Estadual de Habitação de SP a assinar um contrato para a primeira PPP (Parceria Público-Privada) de habitação social no país. Pelo projeto serão construídas 3.683 casas e/ou apartamentos na região central da cidade de São Paulo. A maioria das moradias da capital paulista deve ser construída no Bairro Barra Funda, com isso poderia facilitar o deslocamento dos trabalhadores, já que se trata de uma região estratégica.
A empresa que ficará responsável pela construção das moradias é a Canopuz Holding que ganhou a concorrência para fazer as 3.683 habitações. Pelo contrato estão previstas a construção de 2.260 apartamentos para famílias com renda de um piso salarial paulista a seis salários mínimos. Haverá também outras 1.423 moradias que serão destinadas exclusivamente a famílias cuja renda mensal bruta seja entre 6 a 10 pisos salariais de SP. Atualmente o piso salarial paulista é de R$905,00 mensais.
A meta do Governo é construir, pelo menos, 20 mil moradias populares voltadas para famílias de baixa renda na região central da cidade de São Paulo. Tal medida só foi possível graças a recentes alterações no Plano Diretor do município.
As primeiras moradias serão construídas na Barra Funda, sendo que cada habitação terá uma área mínima de quarenta e três metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Do total de moras, 80% devem ser disponibilizadas a pessoas que trabalham no centro, porém residem na periferia de São Paulo. Os 20% restantes devem ficar para famílias que moram e trabalham na região central.
Segundo o Governador de SP, Geraldo Alckmin, “Esta é uma Parceria Público-Privada inédita, que aproxima os trabalhadores do emprego, o que ajuda na mobilidade urbana. Ajuda a aproveitar a boa infraestrutura que temos no centro. Pretendemos fazer a medida crescer. A prioridade por enquanto é para quem não tem casa e trabalha no centro”, afirmou.
A Secretária de Habitação de São Paulo não informou quando as obras devem ser iniciadas e nem qual o prazo de conclusão.
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