
Em mais de 2015 o limite de financiamento foi reduzido pelo banco estatal, passando de 80% para, no máximo, 50% do valor do imóvel, isso prejudicou e restringiu bastante a oferta do crédito imobiliário, pois o consumidor era obrigado a ter mais da metade do valor do imóvel para dar de entrada/lance.
A mudança do percentual financiável reduzirá, consideravelmente, o valor da entrada. Por exemplo, para a compra de um imóvel de R$300 mil, antes era preciso ter, pelo menos, R$150 mil para dar de entrada (metade do valor), agora o banco estatal exigirá apenas 30%, ou seja, para esse mesmo imóvel bastará uma entrada de R$ 90 mil, uma diferença de sessenta mil reais.
Segundo Imóvel
A outra novidade é a possibilidade do tomador do empréstimo financiar um segundo imóvel, será possível, por exemplo, financiar dois imóveis ao mesmo tempo, com as mesmas condições do primeiro. A flexibilização da regra de financiamento também permite que as pessoas que já possuam imóveis, tenham acesso a menor taxa de juros.
A restrição havia entrado em vigor em 17 de Agosto de 2015 e afetou milhares de consumidores em todo o país.
A CEF responde hoje por 70% dos financiamentos imobiliários do país, a principal razão para isso acontecer é o fato dela ter uma das menores taxas de juros do mercado. No ano passado, devido as restrições, ela perdeu um pouco da fatia do mercado, ocupando, atualmente, 67,2% do mercado de financiamento imobiliário (quando que ainda é expressiva).
Com a melhora nas condições de financiamento e o aumento na oferta de crédito a instituição espera recuperar seu espaço no mercado. Lembrando que, este mês, a instituição também anunciou a retomada da linha de financiamento pró-cotista do FGTS, que possui uma das menores taxas de juros do mercado perdendo apenas para os financiamentos populares do programa Minha Casa, Minha Vida.
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