Se você se inscreveu no programa Minha Casa Minha Vida, certamente deve estar ansioso para conseguir a tão sonhada casa própria. O grande problema é que existe um fator sorte neste jogo, é preciso ser sorteado para conseguir financiar uma casa ou apartamento pela faixa I do programa habitacional petista.

Infelizmente não há como prever quando você será atendido no MCMV, isso porque é preciso que o candidato seja sorteado, o que pode levar anos, ou pior, infelizmente nunca acontecer.
A demanda por imóveis da primeira faixa é muito grande. Pois nela concentram-se apenas as famílias cujo rendimento seja de até R$ 1,6 mil. Para famílias de baixa renda essa acaba por ser a única alternativa para conquistar a casa própria e sair do aluguel.
Os beneficiários do Minha Casa I pagam prestações de apenas 5% da renda durante 120 meses (só começam a pagar quando recebem o imóvel), todo o valor restante é custeado pela União através dos recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).
Existe um grupo cujo atendimento é prioritário, eles variam de acordo com o município, mas normalmente são: famílias que moram em área de risco, insalubres, idosos, deficientes, servidores públicos, mulheres arrimo de família, etc. Porém, mesmo com prioridade não é possível estimar o prazo de atendimento, visto que como dito anteriormente, a demanda pelos imóveis da faixa I é sempre maior do que a oferta.
Se a sua renda ultrapassa os R$ 2 mil, você pode procurar diretamente uma instituição financeira parceira do programa, tal como, Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil para se inscrever no Minha Casa Minha Vida II ou III, contudo, essas duas faixas não possuem as mesmas vantagens da primeira, nelas o subsídio máximo que uma pessoa pode conseguir é de até R$ 25 mil, porém há descontos na taxa de juros e nos seguros do financiamento.
A burocracia da faixa II e III também é comparável a de um financiamento convencional. Isso porque é preciso dar entrada (lance), o valor da mensalidade não pode ser superior a 30% da renda. Além disso é preciso comprovar renda, ser aprovado na análise de risco e o pretendente não pode ter restrições nos órgãos de proteção ao crédito, tal como, SCPC ou Serasa.
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